quinta-feira, março 12, 2015

Previously On My Playlist #1



12|03|15 · Decidi criar essa coluna para compartilhar um pouco do que ouço e, principalmente, descubro no meu gosto musical hoje em dia.

BAD REPUTATION - KELLY CLARKSON



Não gostei em geral do álbum mais recente da cantora, Piece By Piece, mas se tem algo que me conquistou lá na edição deluxe é Bad Reputation. Ela é descolada de um jeito nostálgico, indo mais para o R&B dos anos 90. Além de tudo, brinca na letra com a vontade de se mostrar forte e intangível, escondendo o medo de ter descoberta sua identidade frágil e sensível por aquele alguém que sabe exatamente como fazer isso; um jogo interno na escolha de se vulnerabilizar ou não.

▐ BREAK FREE (cover) - POSTMODERN JUKEBOX



Um achado incrível que merecia até um post próprio. Em meu vício por covers do Youtube, acabei me deparando por acaso com esse projeto musical de versões do pop atual na roupagem de hits antigos, com direito até a banda ao vivo. Minha escolha por sua Break Free, originalmente interpretada por Ariana Grande, foi repaginada no vintage da década de 70, marcada pelos metais de sopro, sobejando-se de vocais poderosos com musicalidade e ritmo únicos. Pura paixão aos ouvidos.

▐ PUPPETEER - MAX



Mais um canal descoberto graças a covers, porém com um projeto mais autoral e conectado ao cenário. Puppeteer é viciante e destaca aparentes tendências, desde o estilo luz & sombra do clipe, tal qual sua canção equilibrando o sexy moroso e o extremamente dançante. MAX é performático e, mesmo não tão conhecido, faz trabalho de profissional e merece reconhecimento. Você também vai se deparar cantarolando "my little puppeteer" e tentando os agudos impossível do cantor. Já espero ouvi-la na trilha sonora de alguma série por aí.

▐ I CAN'T LET GO - JENNIFER HUDSON



Jennifer a interpretou no último Oscar e como me culpei por não conhecê-la antes! Original da extinta série Smash, a qual assisti alguns episódios, I Can't Let Go é daquelas baladas clássicas, atemporais e intensas. A letra se esquiva dentro da batalha de um alguém que cogita aceitar ou não se entregar para seu amor outra vez, graças à más experiências e uma aptidão própria em repetir erros. A vencedora da Academia, como sempre, explode com sua voz de pôr estádios abaixo e deixa tudo ainda mais comovente.

▐ MUG SHOT - MAX


Com um ar mais artístico e encenado do que o single recorrente, Mug Shot constrói bem uma animação quase natural e não se preocupa em levar tão a sério a parte teatral. Divertida, a produção conta com takes incríveis por parte da fotografia aberta. O cantor se contém nos relances, porém volta a acertar em outro fácil chiclete sonoro. Lembrou-me um pouco as propostas de Bruno Mars, todavia com uma assinatura maior de eletrônica e despretensão.



Espero que tenham gostado, pretendo voltar a reunir uma quantidade razoável de canções recém-descobertas para comentarmos. E quais são as suas últimas obsessões sonoras? Deixe nos comentários e até breve!


0 comentários:

Postar um comentário